A boca alarga-se, voraz, quando acariciada em carne mutua. E arde em fúria entre o domínio das interrogações que correspondem ao escancarar. A curva ofegante. A ambição de posse orla a tempestade que o cio intérmino semeia. Na respiração. O sangue em bosque a emergir, impresso e rumorejante, liga haste à seiva, inclinando o sexo faminto ao lumaréu, e do quase nada se despe quase tudo...
Luísa Demétrio Raposo
*julho 2015
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