segunda-feira, 12 de outubro de 2015

liberação


 
 
 

 

 

Rende-se o que pela mão passa rápido a gritar, lá aonde deus vive endireitado e é interminável entre, e que pinga e enche os dedos acima uns dos outros, dedo a dedo, a fim de subtrair a água mamífera que desce onde sinto rórido o sexo e onde o tempo responde ao corpo veemente, e tal e qual como acontece dentro na terra, o amor liga-se ao sangue e à semente.


 

 

 

 
Luísa Demétrio Raposo


*foto Yung Cheng Lin

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