Um poema, um gaio, um relâmpago em papada. Um sem abrigo no fluído que ferra, e uiva. É língua em tensão delicada.
E no final? O poema é uma vulva onde nada se queima e tudo arde. A sepultura, era dos húmidos aromas que sempre é excluída à violência da autopsia.
E no final? O poema é uma vulva onde nada se queima e tudo arde. A sepultura, era dos húmidos aromas que sempre é excluída à violência da autopsia.
*photo Jan Saudek
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