quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Um poema, um gaio, um relâmpago em papada. Um sem abrigo no fluído que ferra, e uiva. É língua em tensão delicada.
E no final? O poema é uma vulva onde nada se queima e tudo arde. A sepultura, era dos húmidos aromas que sempre é excluída à violência da autopsia.

[Celedonio Perellón]; Jan Saudek - 1998 - Catawiki:

*photo Jan Saudek

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